Uma brecha para o surrealismo

Uma brecha para o surrealismo

Uma brecha para o surrealismo

  • EditoraALAMEDA
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Como um autor que se dedica à análise da apreensão do surrealismo no Brasil entre as décadas de 1920 e 1940 finaliza seu estudo sugerindo que aquela vertente no país – enquanto conjunto de procedimentos e atitudes perante a vida e a arte – ainda teve algo a dizer, depois do período que estudou?
Se analisarmos seu escrito, perceberemos que Thiago Gil nunca deixa dúvidas de que é um narrador onisciente, que sabe o que ocorreu com seu objeto de estudo, após o período em que buscou analisa-lo. É essa consciência, inclusive, o motivo para que ele, ao mesmo tempo em que narra e aprofunda as questões que levanta, esteja sempre atento, tanto à necessidade de criticar a inscrição do seu objeto na história da arte que se escreve no país, quanto em sublinhar sua sobrevida após o período que se dedica estudar.
Sua fala é emitida do início da segunda década do século XXI, quando o movimento surrealista, e não apenas ele, já se encontra devidamente institucionalizado dentro do campo da história da arte e da indústria cultural. No entanto, se emite suas considerações, de fato, a uma confortável distância temporal do fenômeno que analisa, ele, ao mesmo tempo, atua também como se estivesse no Brasil no final da segunda grande guerra. E desse lugar – como uma figura bifronte, daquelas criadas por Ismael Nery –, analisa o que foi a percepção/apreensão do surrealismo no país entre os anos 1920 e 1940, ao mesmo tempo em que sublinha o tempo todo as maneiras como esse fenômeno foi inscrito posteriormente na historiografia local.
Características
Autor THIAGO GIL
Biografia Como um autor que se dedica à análise da apreensão do surrealismo no Brasil entre as décadas de 1920 e 1940 finaliza seu estudo sugerindo que aquela vertente no país – enquanto conjunto de procedimentos e atitudes perante a vida e a arte – ainda teve algo a dizer, depois do período que estudou?
Se analisarmos seu escrito, perceberemos que Thiago Gil nunca deixa dúvidas de que é um narrador onisciente, que sabe o que ocorreu com seu objeto de estudo, após o período em que buscou analisa-lo. É essa consciência, inclusive, o motivo para que ele, ao mesmo tempo em que narra e aprofunda as questões que levanta, esteja sempre atento, tanto à necessidade de criticar a inscrição do seu objeto na história da arte que se escreve no país, quanto em sublinhar sua sobrevida após o período que se dedica estudar.
Sua fala é emitida do início da segunda década do século XXI, quando o movimento surrealista, e não apenas ele, já se encontra devidamente institucionalizado dentro do campo da história da arte e da indústria cultural. No entanto, se emite suas considerações, de fato, a uma confortável distância temporal do fenômeno que analisa, ele, ao mesmo tempo, atua também como se estivesse no Brasil no final da segunda grande guerra. E desse lugar – como uma figura bifronte, daquelas criadas por Ismael Nery –, analisa o que foi a percepção/apreensão do surrealismo no país entre os anos 1920 e 1940, ao mesmo tempo em que sublinha o tempo todo as maneiras como esse fenômeno foi inscrito posteriormente na historiografia local.
Comprimento 23
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579392788
Largura 16
Páginas 356

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